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Segunda reunião do Ciclo de Governança da Educação acompanha evolução de indicadores e destaca superação das enchentes

O governador Eduardo Leite participou do encontro, no qual foram apresentados os avanços da Rede Estadual

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Leite falando ao microfone na reunião do Ciclo de Governança da Educação 2025.
Leite ressaltou que o avanço da educação é uma conquista de toda a sociedade, para além de governos, partidos ou ideologias - Foto: Gustavo Perez | ASCOM Seduc

Dando continuidade a uma política de acompanhamento dos resultados da educação pública estadual, o governo do Estado realizou, nesta quinta-feira (24/4), a segunda reunião do Ciclo de Governança da Educação, conhecido como E1. O evento, realizado no Palácio Piratini, contou com as presenças do governador Eduardo Leite, da titular da Secretaria da Educação (Seduc), Raquel Teixeira, e da titular-adjunta da Seduc, Stefanie Eskereski, que conduziu a reunião, apresentando os dados do ciclo de governança. 

“Precisamos utilizar as ferramentas de gestão para sabermos, com clareza, para onde estamos indo. Os indicadores são fundamentais nesse processo, não como números isolados, mas como referências que nos ajudam a direcionar as políticas e a construir resultados concretos. A educação tem o poder de mobilizar toda a sociedade gaúcha. E isso vai além de governos, partidos ou ideologias. Quando avançamos na educação, quando conseguimos mostrar evolução nos indicadores, não se trata de uma vitória deste ou daquele governo. É uma conquista da sociedade. É a vitória de uma causa que deve ser coletiva: a educação de qualidade para todos", ressaltou Leite.

As reuniões fazem parte de um modelo de gestão que prevê o acompanhamento contínuo de uma série de indicadores da Rede Estadual. Estruturado em cinco níveis (E1 a E5), os encontros ocorrem de forma sequencial e contínua, envolvendo as equipes diretivas das escolas, a Seduc e o gabinete do governador. O objetivo é direcionar ações na área da educação, identificando os desafios para, assim, implementar políticas públicas que estejam baseadas em dados e evidências.

Raquel reforçou que o formato dos encontros constitui um pacto pela qualidade de educação. “Temos que, incansavelmente, buscar os melhores resultados. Isso exige trabalho coletivo, exige engajamento – e é isso que nossos coordenadores têm feito, desdobrando-se todos os dias em favor dos nossos jovens. Esta é uma reunião de trabalho, sim, mas acima de tudo é um compromisso com o futuro dos nossos estudantes," enfatizou.

A reunião com o governador (E1) é o ponto culminante do ciclo de governança, na qual se discutem as informações colhidas nos níveis anteriores. Nesse processo de alinhamento, as escolas utilizam indicadores primários como fatores de avaliação, que incluem a frequência de estudantes, aulas dadas, notas dos alunos e execução de recursos do Agiliza Educação.

Sandra Franco, coordenadora da 35ª Coordenadoria Regional de Educação, com sede em São Borja, relatou que, após a última reunião de governança, reuniu todos os diretores e a equipe técnica. Nesse momento, foram detalhados todos os aspectos relativos ao programa Agiliza Educação. “A partir daí, os gestores puderam compreender melhor, tirando as dúvidas para saber como aplicar os recursos. Desde então, vimos uma melhoria significativa, uma evolução do indicador, mostrando a diferença que faz o contato direto com os diretores”, afirmou.

Com cerca de 350 estudantes matriculados, a Escola Estadual de Ensino Médio (EEEM) Doutor Luiz Bastos do Prado, de Gravataí, foi um dos exemplos de boas práticas nos indicadores de frequência. A diretora Milene Silveira ressaltou que mais de 50% dos alunos são beneficiados pelo programa Todo Jovem na Escola, o que fortaleceu os vínculos com o ambiente escolar. "A formação que tivemos em janeiro foi decisiva também. Termos justamente esse senso de governança nos permite um olhar atento sobre os dados da nossa escola," comentou.

O diretor Daniel Boeira, da EEEM Olindo Flores, de São Leopoldo, apresentou os dados que permitiram a reconstrução da escola após as enchentes, adotando procedimentos para fortalecer uma cultura escolar. “Nosso resultado começou lá em 2022, com os recursos do programa Agiliza. Fizemos uma gestão acolhedora em uma escola que havia sido interditada, abrimos vagas de forma extraordinária e buscamos avançar na qualidade da educação. Com os recursos recebidos, investimos, estabelecemos prioridades e conseguimos melhorar os registros de frequência”, ressaltou. A escola dirigida por ele se destacou como boa prática no indicador de aulas dadas.

Também participaram da reunião o chefe da Casa Civil, Artur Lemos, a secretária Executiva de Relações Institucionais, Paula Mascarenhas, e o economista Aod Cunha, além dos 30 coordenadores regionais de educação, diretores de escolas estaduais e lideranças da Seduc.

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