Nesta edição da série Boas Práticas, a Secretaria de Estado da Educação apresenta as iniciativas das CREs 24a (Cachoeira do Sul), Santa Maria (8a), Santa Cruz do Sul (6a) e Estrela (3a). Três são desenvolvidas com alunos dos anos iniciais, sendo duas com alunos do primeiro ano. Sistema Solar A ideia da professora Bárbara Rodrigues Martins, do IEE João Neves da Fontoura, de Cachoeira do Sul, foi que alunos do terceiro ano identificassem o Sistema Solar a partir da contextualização do conteúdo estando relacionada ao dia a dia dos estudantes, por meio do uso de material concreto. Os alunos foram divididos em oito grupos; cada grupo recebeu um envelope com um conteúdo para discutir (cada envelope correspondia a um planeta). A síntese da discussão permitiu a elaboração de um cartaz. Do cartaz surgiu debate e, depois, maquetes do sistema solar, que foram apresentadas em exposição nos corredores da escola. Que história é essa? De Candelária, município abrangido pela 6a CRE, vem o trabalho da professora Ana Luísa Brandt , da EEEM Guia Lopes. Dirigida a turmas do primeiro ano, a atividade propôs o desenvolvimento de atividades de contação de histórias para possibilitar aos alunos a convivência com textos literários e o desenvolvimento da construção da leitura e da escrita a partir de narrativas orais. As ações realizadas foram contação de história, produção de textos coletivos, confecção de livros, produção de filmes, dramatizações, visita à feira do livro do município e criação de mascotes. Os resultados obtidos foram gosto e curiosidade pela leitura, avanços na escrita e fortalecimento da relação família x escola. Palavra, Palavrinha, Palavrão Ana Lúcia Ely Cenci e Erenete Drews, professoras da EEEF Irmã Branca, de Lajeado (3a CRE) desenvolveram o projeto com alunos do primeiro ano buscando instrumentalizá-los quanto a aspectos linguísticos da língua oral visando à construção da escrita. Para atingir os objetivos específicos, identificar rimas, contar sílabas,combinar fonemas iniciais, contar fonemas, comparar o tamanho das palavras e representar fonemas com letras, as professores fizeram uso da leitura, confecção de material didático e reunião com os pais, para orientações sobre o trabalho. Dizem as professoras que ?a partir do trabalho, que envolveu a consciência fonológica, percebeu-se que as crianças têm bagagem de conhecimento e grande potencial a ser explorado nesta faixa etária.? O resultado em 2010 indicou alfabetização de 100% de uma turma no primeiro ano e 98% da outra turma em que a prática foi desenvolvida. Aprendizagem lúdica na alfabetização A quarta Boa Prática do grupo lápis vermelho veio de Santa Maria. A professora do Instituto Estadual Padre Caetano e da EEEF Arroio Grande, Patrícia Wienandts Flores e as colegas, desenvolveram trabalho com alunos dos anos iniciais, de forma lúdica, tendo a escrita como processo em construção, em que todos os envolvidos podem construir relações para concretizar o ato de ler, escrever e raciocinar logicamente. As ações vão da leitura e contação de histórias ao plantio de mudas e árvores, produção de textos individuais e coletivos, quebra-cabeças e oficina de charges, entre outras.