Reunião do CONSED discute modelos de gestão
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O secretário da educação, Ervino Deon, participou nesta segunda-feira, 8, da IV Reunião Ordinária do Conselho Nacional de Secretários de Educação (Consed), realizada no auditório de um hotel no centro do Rio de Janeiro. Entre os assuntos em pauta, o mais relevante foi a discussão do modelo de gestão mais adequado à Educação no país, no momento que antecede o início de uma nova administração em âmbito federal. O secretário gaúcho aproveitou para comentar o esforço do Governo Yeda na área e os bons resultados obtidos nos últimos três anos:
- Passamos por muitas dificuldades, mas não podemos deixar de comemorar os avanços no ensino a partir da conquista do chamado ?déficit zero? e o equilíbrio das contas públicas, o que nos possibilitou investimentos nas escolas na parte física e em capacitação de professores, explicou Deon.
Durante a sua participação, o secretário da Educação aproveitou para entregar um exemplar da 18ª edição do livro "Crianças do Rio Grande Escrevendo Histórias", lançado na última sexta-feira (5), na 56ª Feira do Livro de Porto Alegre, aos colegas professores e seus representantes. A presidente do Consed, Yvelise Freitas de Souza, secretária da Educação do Paraná, elogiou a iniciativa da educação gaúcha em "incentivar jovens escritores " a partir da escola pública:
- É uma iniciativa simples, mas de efeito fantástico para o futuro na vida destes jovens estudantes poder ver seus artigos e histórias publicadas em livro, comentou Yvelise.
Meritocracia
Um assunto que chegou a gerar conflitos políticos e até a deflagração de greve no Rio Grande do Sul no final do ano passado, a meritocracia foi o assunto defendido pelo secretário da Educação do Rio de Janeiro, Wilson Risolia Rodrigues, e uma unanimidade neste fórum representativo da Educação brasileira:
- Contamos com a aprovação do nosso governador reeleito Sérgio Cabral as diretrizes para a educação no Rio de Janeiro a partir de três pontos básicos: implantação da meritocracia, a estruturação pedagógica e a melhoria das condições dos docentes, definiu o secretário carioca. O modelo de meritocracia aprovado para o Rio de Janeiro prevê até 16 salários por ano ao professor.