Durante uma aula de geografia, os alunos da Escola Estadual Villa Lobos, em Santo Antônio da Patrulha, expuseram sua curiosidade em aprofundar os conhecimentos sobre a indústria e o comércio. A professora Marzete Peixoto, que ficou responsável por organizar o projeto, decidiu, junto aos alunos do 4º ano do Ensino Fundamental, que eles desenvolveriam uma fábrica de sacolés para colocar os conhecimentos obtidos na prática durante o mês de março.

Dentre os principais objetivos do projeto, estão proporcionar condições de compreender o território de fabricação e comercialização de produtos a partir de observação e pesquisa sobre a cidade e o campo, assim como transformar a matéria prima em produtos industrializados. Para isso, os estudantes organizaram-se em grupos de pesquisa, escolheram um nome e logotipo para o produto e, também, estudaram sobre o bairro e as indústrias da região.

“Gosto muito de trabalhar com projetos, pois sinto que os alunos se interessam mais. Nesse caso, a ideia partiu deles. Foi muito gratificante observar que todos participaram da melhor forma possível, principalmente os alunos que apresentam alguma dificuldade. Vemos a felicidade deles ao colocar na prática o que aprenderam e a sensação que fica é que eles não esquecerão esses aprendizados”, comenta a professora Marzete Peixoto.

Ainda na fase de pré-produção, os alunos elaboraram as receitas para os sacolés e realizaram operações matemáticas para compreender melhor o sistema monetário do processo. Eles confeccionaram cartazes para a identificação dos sabores e valores do produto para vendê-los aos outros alunos do turno em uma sorveteria montada na escola com mesas, balcão, caixas e cardápio.

"O projeto desenvolvido pela professora Marizete, com a turma de 4º ano, foi maravilhoso porque desenvolveu diversas áreas de conhecimento a partir de um assunto levantado pelos alunos. Projetos como esse têm o poder de internalizar o conhecimento de forma permanente, tornando o aprendizado significativo e interessante. Cada vez que elaboramos algo assim, os alunos se sentem como parte integrante do processo e o comprometimento deles nos mostra o quanto este tipo de atividade se torna prazerosa para todo o grupo", declara Samantha Aien Rodrigues de Oliveira, diretora da escola.