Plano de Ações Articuladas (PAR) é debatido em Santa Maria
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Na tarde desta sexta-feira (10), representantes da Secretaria de Estado da Educação (Seduc), da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), da União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime) ? RS e de 14 Coordenadorias Regionais de Educação (CREs) se reuniram para discutir a revisão do diagnóstico que vai subsidiar o Plano de Ações Articuladas (PAR) Estadual 2011-2014.
A atividade foi realizada no auditório do Colégio Estadual Manoel Ribas em dois momentos: na parte da manhã pela coordenadora do Projeto na UFRGS, Maria Goreti Machado, que falou sobre a importância das ações conjuntas entre as esferas públicas e interinstitucionais e a tarde pelo diretor pedagógico da SEDUC, Silvio Rocha que apresentou a proposta do PAR 2011-2014 com a participação da assessora técnica do Setor Pedagógico da Secretaria, Rosa Mosna.
Rocha explicou como se constituiu o PAR, apresentou documentos orientadores da formação do antigo Plano e as atualizações que estão sendo propostas para a edição dos próximos três anos. Ele ressaltou a importância das CREs terem o domínio dos dispositivos necessários para a elaboração do diagnóstico. ?É necessário o estudo prévio dos materiais legais que subsidiam o PAR, a familiaridade com o uso do SIMEC, o conhecimento detalhado do PAR do Estado, um planejamento para preenchimento do diagnóstico estadual e também a definição de quais serão os participantes da elaboração do diagnóstico?, destacou. Rosa Mosna esclareceu que para fazer o diagnóstico 2011-2014 está sendo considerado o Plano anterior. ?Analisamos o PAR anterior, sistematizamos e atualizamos as questões pontuais, ou seja, partimos do que existia de levantamento atualizando esses dados que servirão como subsídio para elaboração do Plano 2011-2014?, disse.
Os responsáveis pela implementação do Plano no Estado em 2011 também foram instruídos, durante o encontro, sobre o diagnóstico e planejamento a ser realizado no Sistema Integrado de Planejamento, Orçamento e Finanças (Simec, módulo PAR) do MEC.
Na ocasião também foi definido a representação das coordenadorias no PAR entre as participantes do encontro: 6ª (Santa Cruz do Sul), 8ª (Santa Maria), 9ª (Cruz Alta), 10ª (Uruguaiana), 13ª (Bagé), 14ª (Santo Ângelo), 17ª (Santa Rosa), 19ª (Santana do Livramento), 20ª (Palmeira das Missões), 21ª (Três Passos), 24ª (Cachoeira do Sul), 32ª (São Luiz Gonzaga), 35ª (São Borja) e 36ª (Ijuí). A titular é Celita da Silva representando 8ª (Santa Maria) e a suplente, Marisa Fernanda Ichütz de Carvalho da
24ª (Cachoeira do Sul).
As quatro dimensões do PAR
1) gestão educacional, 2) formação de professores e de profissionais de serviço e apoio escolar, 3) práticas pedagógicas e avaliação e 4) infraestrutura física e recursos pedagógicos. Cada área tem indicadores que devem ser pontuados de 1 a 4: situação positiva (4), situação boa/regular (3), situação insuficiente (2) e situação crítica (1). Pontuação 1 e 2 geram um plano de ação, nas demais é possível, mas não obrigatório cadastrar um plano de ação.
Neste diagnóstico existem 100 indicadores a serem pontuados, e cada ação pode prever diversas subações. As propostas serão discutidas e construídas coletivamente para a escolha das ações mais adequadas para a melhoria da qualidade da educação local. A implementação do PAR é acompanhada diretamente pelo comitê local.