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Histórias pra Contar: alunos dos Anos Finais contam o que aprenderam com as Aulas Remotas

Segundo capítulo do projeto contou com a participação de estudantes do 5º ao 9º ano

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Estudantes relataram os desafios ao longo de 2020 e a importância que teve a participação dos colegas e professores - Foto: Seduc
Por Isabella Sander

No segundo capítulo do projeto Histórias pra Contar, realizado nesta quarta-feira, 21 de outubro, cinco alunos da Rede Estadual de Ensino contaram sobre suas experiências e aprendizados com as Aulas Remotas. Amábile, Ana Clara, Peterson, Thaís e Vitória, que estão entre o 5º e o 9º ano do Ensino Fundamental, relataram os desafios ao longo de 2020 e a importância que teve a participação dos colegas e professores neste processo. O encontro desta quarta-feira foi mediado pelo especialista e pós-doutor em Inovação, Márcio Machado, e pela doutora em educação e consultora em instituições de ensino Janaina Audino.

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Histórias pra contar - O que aprendemos em 2020? (Especial para estudantes)

Debate com Prof. Márcio Machado a Profa. Janaina e os estudantes Amábiile, Thais, Vitória Fonseca, Peterson e Ana Clara Realização: SEDUC RS Em parceria com: E-duca Digital, Sebrae, Instituto Federal do Rio Grande do Sul, Unissinos e RBAC. Crédito: TV Seduc RS

Promovido pela Secretaria Estadual da Educação (Seduc), por meio do Centro de Gestão e Inovação (Cegin) e do Departamento Pedagógico (DP), o projeto é composto por lives que têm como foco o engajamento para a prática do Modelo Híbrido de Ensino. As transmissões ocorrem sempre pelo canal do YouTube TV Seduc RS, a partir das 14h.

Amábile Oliveira da Silva tem 14 anos e cursa o 9º ano na Escola Arthur da Costa e Silva, em Capivari do Sul. No início da pandemia, seus professores organizaram as aulas a partir de grupos de WhatsApp. “Não vou dizer que era complicado, mas não tinha a facilidade que o Classroom, depois, proporcionou. Os professores foram nos auxiliando, fomos nos ajudando e, no início, foi uma angústia, mas, hoje, felizmente deu tudo certo”, lembra.

Hoje, a adolescente sente que desenvolveu mais autonomia em seus estudos durante o período. “Os professores disponibilizaram materiais, mas a minha aprendizagem não depende só deles: cabe a mim”, avalia.

Thaís da Rocha Brehms estuda na Escola Professor Hermenegildo, em Três Forquilhas. A garota diz que teve facilidade na adaptação ao novo modelo, pois sempre gostou da área tecnológica. “As professoras também inovaram bastante, exploraram a nossa criatividade, o que foi muito bom”, lembra. Além do apoio das professoras e dos colegas, a jovem ressalta que o apoio dos pais foi essencial para seu bom desempenho na escola.

Vitória da Costa Fonseca tem 13 anos e estuda na Escola Edgardo Pereira Velho, em Tavares. No início, passou por dificuldades para acessar o Classroom, mas, com a ajuda de suas colegas, que realizaram uma força-tarefa para lhe entregar os conteúdos, pôde seguir estudando ao longo dos meses. Em setembro, obteve acesso à plataforma e colocou em dia, digitalmente, tudo que havia feito no papel.

“Para mim foi muito difícil no início, mas agora está sendo uma experiência ótima. Claro que faz falta o auxílio presencial dos professores, mas eles estão sempre atentos quando mandamos mensagens e, com a plataforma, fica mais fácil de pesquisar e entender onde erramos nos exercícios”, destaca Vitória.

Ana Clara da Cunha Francisco cursa o 6º ano na Escola General Osório, em Osório. Ela conta que aprendeu muitas coisas novas ao longo deste ano, como alguns conteúdos de Matemática. Para isso, contou com a ajuda do pai, que é professor desta disciplina. “Eu tento nunca ficar com dúvidas, sempre procurar, pesquisas em sites e livros”, afirma.

Peterson Henrique Magnus tem 10 anos e cursa o 5º ano na Escola Josefina Maggi Lumert, em Três Cachoeiras. Ele comenta que aprendeu novas matérias neste ano, como frações, que ele gostou muito, e brincadeiras. “A professora me manda as atividades, eu me divirto muito. É claro que, quando a professora está conosco, é bem mais fácil quando temos dúvidas, é só ir até a mesa dela e perguntar, mas, mesmo assim, eu tenho aprendido”, conta.

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