Estudantes da rede estadual que têm deficiência visual ? cegos ou com baixa visão ? poderão frequentar os centros de reabilitação visual mantidos pelo SUS no Rio Grande do sul, em três polos. O assunto foi tratado na última quinta-feira (4) no II Encontro da Reabilitação visual do SUS/RS que teve como tema ?Reabilitação Visual: O que é, e como acessar!?. De acordo com a assessora em Educação Inclusiva do Departamento Pedagógico da Secretaria de Educação, Márcia Cernicchiaro, que participou do encontro, O Banco de olhos oferece 120 vagas mensais para o serviço, que deve ser acessado via Serviço Único de Saúde (SUS). Para iniciar o processo, o responsável pelo aluno deverá buscar a marcação de consulta no SUS junto às secretarias municipais de Saúde. Em Porto Alegre, o caminho deve ser iniciado nos Postos de Saúde ou Unidades Básicas de Saúde. A reabilitação oferece três etapas de tratamento: primário, referente a ações de prevenção; secundário, tratamento; e terciário, que é a reabilitação em si. Márcia frisa que os professores que atuam nas salas multifuncionais, atendendo alunos com deficiência visual, serão orientados a estimular as famílias e responsáveis pelos estudantes a procurar o serviço, que é oferecido em Porto Alegre (Hospital Banco de Olhos), Giruá (Hospital São José) e Pelotas (Associação Educacional Louis Braille). A reabilitação é oferecida a toda a comunidade, não apenas a alunos da rede estadual. Também participaram do encontro as assessoras Clarissa Haas, Cibele Miletho e Cleuza Kegler, que atuam no Centro de Apoio Pedagógico para atendimento às pessoas com deficiência visual (CAP) da Seduc.