A secretária estadual da Educação, Raquel Teixeira, participou, nesta quinta-feira, 28 de abril, do evento “Inovação para o Desenvolvimento do Educador”. Promovido pelo Instituto Ayrton Senna, o encontro teve o intuito de debater sobre os desafios educacionais do século 21, o Novo Ensino Médio, a formação docente, as estratégias para recuperação das aprendizagens perdidas na pandemia, o papel do professor, o desenvolvimento do potencial dos estudantes e o fortalecimento das políticas públicas de alfabetização. A transmissão ocorreu pelo canal do Youtube do Instituto Ayrton Senna.

A titular da pasta integrou a mesa “Fortalecimento do Professor e Educação Continuada” ao lado do membro da Câmara de Educação Básica do Conselho Nacional de Educação (CNE), Mozart Neves Ramos; e da diretora do Centro de Políticas Educacionais da Fundação Getúlio Vargas, Claudia Costin. A mediação foi da presidente do CNE, Maria Helena Guimarães de Castro.

O painel abordou os desafios e caminhos possíveis para ações que conduzam efetivamente ao desenvolvimento integral do professor.

Conforme a secretária estadual da Educação, Raquel Teixeira, a Educação passa por um momento de profunda transformação.

“Nós tivemos um tempo em que para ser considerado inteligente, era necessário acumular diferentes aprendizados. Hoje, a capacidade de geração de conhecimento, de inovação e de criatividade estão no centro do processo educativo. É preciso envolver. É uma mudança de perspectiva que é refletida na nova BNCC. Quando a nova legislação articula as competências socioemocionais e cognitivas, ela promove a educação integral do aluno. É preciso compreender este cenário”, destaca.

Para Mozart Neves Ramos o período de pós-pandemia traz inúmeros desafios devido aos déficits de aprendizagem.

“O professor não deve somente ficar olhando pelo retrovisor, mas ter a coragem de se preparar para aonde aponta o aluno. É preciso corresponder às necessidades do século 21 e os conceitos da nova BNCC estão em perfeita harmonia com o cenário educacional que vivemos”, explica.  

De acordo com Cláudia Costin, os professores vivem, na atualidade, uma transição do seu papel de educador.

“O docente não é mais um mero fornecedor de uma aula expositiva. Isso é tudo o que nós não precisamos para um momento como este. Temos que ter a ideia de que o professor é um assegurador de aprendizagens”, afirma.