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Projeto de professores da 5ª e da 27ª CRE é selecionado em edital da Embaixada dos EUA

Trabalho na área de aprendizagens ativas receberá R$ 8,3 mil, a ser usado em compras de kits para espaços makers

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Foto de Simone e Wagner durante o evento TechCamp Brasil 2020, realizado em fevereiro
Simone e Wagner representaram o Rio Grande do Sul no TechCamp Brasil 2020, em fevereiro - Foto: Arquivo Pessoal
Por Isabella Sander

Um projeto elaborado em parceria entre uma professora da 5ª Coordenadoria Regional de Educação (CRE) e um professor da 27ª CRE foi um dos 12 selecionados pela Embaixada dos Estados Unidos no Brasil em edital voltado para aprendizagens ativas. O foco era em trabalhos ligados ao ensino de Ciências, Tecnologia, Engenharia, Artes e Matemática (STEAM). A dupla receberá R$ 8,3 mil para serem usados em compras de kits para espaços makers.

Segundo Simone Poglia, assessora do Núcleo de Tecnologias Educacionais (NTE) da 5ª CRE e uma das selecionadas, tudo começou no TechCamp Brasil 2020, realizado pela Embaixada dos Estados Unidos em fevereiro em São Paulo. Lá, ela e Wagner Camargo, professor da Escola Santa Rita, de Canoas, representaram o Rio Grande do Sul e desenvolveram projetos de iniciativas de aprendizagens ativas em STEAM.

Encerrado o TechCamp Brasil 2020, um novo edital foi publicado pela Embaixada, visando selecionar 12 dos 27 projetos desenvolvidos (um de cada Estado brasileiro). O resultado desta seleção foi divulgado nesta segunda-feira, 21 de setembro, e os gaúchos foram escolhidos.
O projeto desenvolvido pela dupla visa um intercâmbio de conhecimentos sobre aprendizagens ativas em STEAM entre a Região Sul e a Região Metropolitana do Estado, em duas etapas, ambas voltadas para os alunos da Rede Estadual de Ensino. As inscrições para participar do evento serão abertas no final de setembro.

Na primeira etapa, será feita uma roda de conversa virtual, com previsão de ocorrer no início de novembro, na qual se ensinará aos participantes a criação de projetos de iniciação científica. Depois, entre o final de novembro e o início de dezembro, será promovida uma maratona, com desafios nas categorias Meios Digitais e Programação, que visam criar projetos com soluções para a comunidade do estudante. Trinta trabalhos serão pré-selecionados e passarão por uma banca formada por professores destas áreas. Os dois melhores projetos de cada categoria serão contemplados com um kit para espaço maker a ser usado na sua escola.

Conforme Simone, o objetivo é proporcionar aos alunos a experiência de desenvolver projetos de iniciação científica e criar um repertório para que eles participem de feiras de ciências e outros eventos acadêmicos. “Muitas vezes, os estudantes ficam presos no currículo da escola, e queremos que eles consigam ir além do currículo. É uma oportunidade de os alunos mostrarem o quanto são capazes”, destaca. A professora salienta, ainda, que as aprendizagens ativas permitem um ensino mais efetivo, que instiga os estudantes a romperem com as barreiras das experiências pedagógicas tradicionais.

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