Coordenadores pedagógicos e professores que trabalham na disciplina de Seminário Integrado, uma das novidades do Ensino Médio Politécnico, discutiram sobre como avaliar os alunos dentro da nova estrutura curricular que começou em 2012 a ser implantada nas escolas estaduais. Reunidos em formação promovida pela 24ª Coordenadoria Regional de Educação (CRE), de Cachoeira do Sul, nesta quinta-feira (5), os docentes apresentaram as principais dificuldades e os avanços que já aconteceram. O encontro reuniu profissionais de escolas estaduais de 11 municípios da região. No turno da manhã, o professor convidado Emerson Silveira, de Santa Cruz do Sul, palestrou sobre a avaliação emancipatória, um dos pilares da reestruturação do Ensino Médio na rede estadual. Ele salientou que a avaliação deve acontecer de forma dialogada e levando em conta a totalidade do processo de construção de conhecimento. Durante a tarde, foi a vez dos professores e coordenadores pedagógicos relatarem como as mudanças do novo Ensino Médio estão acontecendo em cada escola. Conforme a coordenadora pedagógica da 24ª CRE, professores Bia Mazuim, cada escola está construindo sua trajetória num ritmo próprio, respeitando a diversidade de cada comunidade escolar. Entre as principais dificuldades relatadas estão a produção escrita, umas das formas de registro das pesquisas que estão acontecendo nas escolas. O Ensino Médio Politécnico, mais articulado com o mundo do trabalho, a cultura local, a pesquisa e integração entre os conhecimentos, começou a ser implementado na rede estadual como uma estratégia de enfrentamento aos altos índices de evasão e reprovação no antigo Ensino Médio. Em 2012, os alunos do primeiro ano já ingressaram na nova estrutura curricular, que prevê maior carga horária na escola, uma nova abordagem de conteúdos e a nova disciplina, Seminário Integrado. Nela, o professor trabalha a pesquisa com os alunos, de forma integrada com os saberes científicos que fazem parte das áreas do conhecimento.