Live celebra Dia Internacional da Mulher Afro-Latina e Dia Nacional de Tereza de Benguela
Encontro ocorre na segunda-feira (27), a partir das 15h, com transmissão pela página do Facebook do Codene-RS
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O dia 25 de julho é um momento histórico de lutas e celebração pelo reconhecimento da população afrodescendente. Na data, se comemora o Dia Internacional da Mulher Negra, Latino Americana e Caribenha, além de homenagear Tereza de Benguela. Ela foi uma líder quilombola que viveu no atual Estado de Mato Grosso, no Brasil, durante o século 18.
Para celebrar a data, Secretaria Estadual da Educação (Seduc), por meio da Divisão de Políticas Específicas para a Educação, em parceria com o Conselho Estadual de Participação e Desenvolvimento da Comunidade Negra do Rio Grande do Sul (Codene-RS), promove, na segunda-feira, 27 de julho, a partir das 15h, a live Tereza de Benguela - Luta e Resistência - Contextos e Perspectivas. A transmissão ocorre diretamente pela página do Facebook do Codene-RS.
A proposta da conversa, que conta com a presença de lideranças do Movimento Negro, é homenagear Tereza de Benguela e também reverenciar a todas as mulheres descendentes de africanas e africanos na diáspora.
Conforme a assessora Divisão de Políticas Específicas para a Educação da Seduc, Lúcia Regina Brito Pereira, a educação tem um papel fundamental de transformação social. “Buscar as ações, dar visibilidade e valorizar o papel das mulheres negras é uma questão pedagógica, visto que ainda é rarefeita a sua história e os seus feitos na sociedade brasileira”, enaltece.
Dia Internacional da Mulher Negra Latino-Americana e Caribenha
Em 1992, foi organizado o primeiro Encontro de Mulheres Negras Latinas e Caribenhas, em Santo Domingos, na República Dominicana, a pauta versou sobre machismo, racismo e formas de combatê-los.
Neste encontro nasceu a Rede de Mulheres Afro-Latino-Americanas e Afro-Caribenhas. A Rede, junto à Organização das Nações Unidas (ONU), lutou para o reconhecimento do dia 25 de julho como o Dia Internacional da Mulher Negra, Latino-Americana e Caribenha.
A partir da articulação da Rede, os governos americanos passaram a constituir acordos e políticas locais e internacionais que promovessem a participação das mulheres negras em todas as esferas sociais.