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Coordenadoria participa de Seminário sobre Linguagem Inclusiva

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Na última quarta-feira (02) a 2ª Coordenadoria Regional de Educação (CRE) participou do Seminário ?Formação de agentes públicos para Uso da Linguagem Inclusiva?. A iniciativa é da Secretaria de Políticas para as Mulheres (SPM) e da Rede Escola de Governo, que organizaram o evento na sede da Fundação para o Desenvolvimento de Recursos Humanos (FDRH). O público alvo da formação foram as assessorias de comunicação, as assessorias administrativas e as chefias de gabinete de diferentes órgãos e secretarias do Estado. Durante a manhã a painelista Terezinha Vergo, professora doutoranda em Ciências Políticas pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), trouxe uma abordagem mais ampla sobre as conquistas das mulheres ao longo da história, fazendo relação com os avanços na legislação, como é o caso da Lei Maria da Penha. A painelista Mariléia Sell, professora doutora em Linguística Aplicada pela Unisinos e assessora de Comunicação da 2ª CRE, apresentou, em coautoria com a professora do Programa de Pós Graduação em Linguística Aplicada da Unisinos, Ana Cristina Ostermann, uma panorâmica sobre o uso inclusivo da linguagem. Para Mariléia, a língua é a responsável pela fabricação constante do mundo, por isso é necessário que todos e todas se enxerguem nela, caso contrário, ela reforçará processos históricos de exclusão e de invisibilização de alguns grupos sociais, como é o caso das mulheres. À tarde, o grupo de 80 participantes pode se inscrever nas oficinas ministradas pela doutora em Comunicação, Sátira Machado, pela mestranda em Educação, Vanessa Gil e pela licenciada em Letras e Literatura de Língua Portuguesa, Telassim Levandowski. Para a secretária de Políticas para as Mulheres, Ariane Leitão, o Estado do Rio Grande do Sul, ao construir uma lei que institui o uso inclusivo da linguagem nos documentos oficiais e nas placas, faz uma ação afirmativa de inclusão de gênero nos espaços de poder. A diretora de Educação e Formação da FDRH, Necca Steffen, traduz isso, afirmando que ?as mulheres querem ser vistas e faladas?.
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