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Abertura da 1ª Semana Estadual Maria da Penha nas Escolas debate as políticas transversais

Encontro contou com a presença de especialistas e alunos da Rede Estadual

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Crédito: - Foto: Seduc
Por Diego da Costa

A Secretaria Estadual da Educação (Seduc) e o Comitê Interinstitucional de Enfrentamento à Violência Contra a Mulher (EmFrente, Mulher) promoveram, na manhã desta segunda-feira, 22 de novembro, a cerimônia de abertura da 1ª Semana Estadual Maria da Penha nas Escolas. O evento, que segue ainda nos dias 24 e 26 de novembro, é transmitido pelo canal do Youtube TV Seduc RS sempre das 9h30 às 10h30.

A ação, que tem intuito de capacitar a comunidade escolar sobre as ações e as políticas de enfrentamento à violência contra a mulher, contou, na abertura, com a presença da secretária adjunta de Educação, Stefanie Eskereski; do secretário-executivo do Programa RS Seguro, Antônio Padilha; da assessora da unidade de coordenação do Programa RS Seguro, Giovana Foppa; da professora Dra. pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), Rochele Fachinetto; e da professora e representante do Departamento Pedagógico da Seduc, Helena Martins. Ainda estiveram presentes representantes das escolas General Osório e Barão do Rio Branco.

Na ocasião, foram abordados, entre outros assuntos, a importância da temática violência contra mulher nas escolas; apresentação de projetos que ocorrem em âmbito nacional; e dois projetos desenvolvidos pelas escolas estaduais.

“Este é um momento a ser celebrado, pois traz conscientização sobre um tema tão importante para as nossas escolas. Nós temos que combater a violência de gênero. Esta é uma política transversal que envolve todos os atores dentro do Governo do Estado e da sociedade como um todo. É preciso trazer este assunto para o centro da discussão. Agradeço ao RS Seguro por fortalecer ainda mais esse entendimento”, explica a secretária adjunta de Educação, Stefanie Eskereski.


Giovana Foppa enaltece a 1ª Semana Maria da Penha nas Escolas e a lei 15.702, de 13 de setembro de 2021, que instituiu a data que será celebrada anualmente no Estado.

“Esta lei tem como objetivo contribuir para o conhecimento acerca da lei Maria da Penha e impulsionar reflexões de combate à violência contra a mulher, além de conscientizar adolescentes, jovens, adultos, estudantes e professores que compõe a comunidade escolar sobre os direitos humanos e sobre a lei do feminicídio”, destaca.

O delegado Antônio Padilha, secretário-executivo do Programa RS Seguro, diz que a 1ª Semana Maria da Penha nas Escolas é uma ação conjunta do Governo do Estado e a temática da violência contra a mulher merece uma atenção especial.

“Esta é uma política transversal e com ações sociais importantes que atuam na parte de prevenção da violência contra a mulher. É uma iniciativa que envolve o judiciário, o legislativo e o executivo, bem como diversas secretarias e órgãos institucionais de Estado. Então, o trabalho nas escolas vai envolver diretamente nossos adolescentes e nossos jovens para que eles tenham a compreensão da gravidade deste tipo de violência”, afirma.

A professora Dra. pela UFRGS, Rochele Fachinetto, parabeniza os poderes constituídos pela sensibilidade e por dar prioridade para uma questão tão importante que é o combate à violência contra a mulher.

“Geralmente, quando se trata de violência, a prevenção, certamente, é uma forma muito mais efetiva de nós lidarmos com essa questão. Eu, enquanto pesquisadora, há mais de 10 anos, queria deixar registrado o meu elogio a todas estas instituições que pensaram diferentes formas de enfrentar esse problema. A discussão nas escolas sobre este tema vai trazer outra perspectiva sobre essa questão”, enaltece.

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Abertura da 1ª Semana Estadual Maria da Penha nas Escolas

Abertura da 1ª Semana Estadual Maria da Penha nas Escolas Crédito: TV Seduc RS

1ª Semana Estadual Maria da Penha nas Escolas

As lives dos dias 24 e 26 abordarão a importância da interação entre Redes, o protagonismo estudantil, também trazendo trabalhos desenvolvidos na rede estadual de ensino.
O intuito é reconhecer as práticas já existentes, e destacar iniciativas que proponham transversalidades e/ou interdisciplinaridades no currículo com a temática sobre o enfrentamento à violência contra mulher e/ou “Lei Maria da Penha” nas escolas.

 

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