A Secretaria Estadual da Educação (Seduc) e o Instituto Ayrton Senna promoveram, nesta segunda-feira, 2 de maio, o encontro de sensibilização do ciclo de formação “Diálogos Socioemocionais”. A iniciativa, que tem o intuito de promover o desenvolvimento das competências cognitivas e socioemocionais dos estudantes, funciona de forma piloto para 50 escolas estaduais de Porto Alegre e contempla professores de Projeto de Vida, orientadores educacionais, além de assessores de Direitos Humanos das 30 Coordenadorias Regionais de Educação (CREs), totalizando 120 profissionais participantes da Rede Estadual.  O evento foi realizado no Auditório do Centro Administrativo Fernando Ferrari (Caff).

O objetivo do Diálogos Socioemocionais é possibilitar, de forma intencional e planejada, o desenvolvimento pleno de estudantes dos Anos Finais do Ensino Fundamental e do Ensino Médio, preparando esses jovens para enfrentar os desafios do século 21.

A formação ocorre de forma híbrida e terá mais quatro encontros presenciais, de oito horas cada, e um evento de culminância a ser realizado no dia 12 de dezembro. A ideia é fazer com que esses profissionais conheçam seus papéis e responsabilidades para a implementação da proposta educacional e os conceitos-chave que podem mobilizar durante esse processo. 

A secretária estadual da Educação, Raquel Teixeira, responsável pela condução da mesa de abertura, destaca a importância do desenvolvimento das competências socioemocionais dos alunos no período pós-pandemia.

“As 50 escolas de Porto Alegre selecionadas para participarem deste projeto piloto terão um apoio especial para trabalhar as competências socioemocionais com os estudantes. Esta formação do Instituto Ayrton Senna irá trazer elementos fundamentais que irão colaborar neste retorno efetivo dos alunos às aulas presenciais e acolher toda a comunidade escolar”, explica.

Para Roberto Campos, vice-presidente de Expansão e Relações Institucionais do Instituto Ayrton Senna, é preciso que o professor reconheça o ambiente escolar no pós-pandemia e compreenda as situações emocionais que podem ocorrer em função do longo período sem aulas presenciais.

“Não temos como pararmos para nos lamentarmos, temos que olhar o cenário que temos e trabalhar em cima. É preciso um olhar focado na educação integral do estudante. Para isso, nós temos que ter em mente uma palavra: equidade. Precisamos levar ferramentas mais potentes para aqueles que precisam mais. Isso é parte do processo de recuperação da aprendizagem”, afirma.

Presenças

Ainda estiveram presentes  a secretária adjunta de Educação, Stefanie Eskereski; o gerente de Integração do Instituto Ayrton Senna, Helton Souto; a gerente de projetos da 3 GEN, Mariana Castro; a formadora de professores da 3 GEN, Rose Moreira; Rui Oliveira, da 3 GEN; além da diretora do Departamento Pedagógico, Letícia Grigoletto; e a diretora adjunta do Departamento Pedagógico, Natália Borges.