Secretária Raquel Teixeira participa do Papo Educação e debate os desafios educacionais no pós-pandemia
Evento ocorreu na noite desta terça-feira (19) e contou com a presença de representantes nacionais da área da Educação
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A secretária estadual da Educação participou, na noite desta terça-feira, 19 de abril, da videoconferência "Papo Educação: Defasagem Escolar-Desafios e Soluções”. No encontro, promovido pelo Instituto Alicerce Educação, foi debatido o processo de defasagem escolar em leitura, escrita e matemática no período pós pandemia.
Voltado para os gestores públicos de todo o país, o evento também contou com a presença da vice-presidente de educação e pesquisa do Alicerce Educação, Mônica Wenstein e da diretora do Centro de Políticas Educacionais da Fundação Getúlio Vargas, Claudia Costin; a mediação ficou por conta da CEO do Instituto Alicerce, Andrea Matsui.
“Estamos vivendo transformações profundas na Educação. A reforma do Ensino Médio alinhada à BNCC articula as competências cognitivas com as competências socioemocionais e promove uma educação integral do aluno. O foco deixa de ser o professor e o ensino e passa a ser a aprendizagem e o estudante. Todas estas iniciativas inovadoras, embasadas pela nova legislação, visam estimular, engajar e fazer com que os estudantes se interessem novamente pela escola”, explica a secretária Raquel Teixeira.
A titular da pasta destaca ainda a importância da aceleração das aprendizagens perdidas na pandemia e a preparação dos jovens para o mundo do trabalho.
“Além da capacidade cognitiva e dos conhecimentos prévios, que estão sendo acelerados por meio do Programa Aprende Mais no Rio Grande do Sul, é preciso que eles saibam trabalhar em grupo, tenham a curiosidade para buscar a aprendizagem e a motivação intrínseca. Este é o grande desafio para os educadores no século 21. É necessário trabalhar todos estes aspectos”, reitera.
A diretora do Centro de Políticas Educacionais da Fundação Getúlio Vargas, Claudia Costin, enaltece as dificuldades educacionais que surgiram após o fechamento das escolas no período da pandemia.
“Nós estamos vivendo uma das maiores crises da educação na história do país. Imagine o que representa para os alunos estarem afastados dois anos do ambiente escolar. Objetivamente representou o aprofundamento das desigualdades. Tanto no que diz respeito à conectividade, ao equipamento, quanto ao repertório cultural presente na família. Então, precisamos criar mecanismos efetivos para trabalhar com estas crianças e jovens”, afirma.