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Secretária Raquel Teixeira participa de Feira do Meio Ambiente Sustentável na Escola Apeles Porto Alegre

Ação de incentivo ao retorno presencial ocorreu na manhã desta sexta-feira (3) e contou com a presença de mais de 600 alunos

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Secretária Raquel Teixeira acompanhou o trabalho dos 675 alunos da Escola Apeles Porto Alegre na manha desta sexta-feira (3
Secretária Raquel Teixeira acompanhou o trabalho dos 675 alunos da Escola Apeles Porto Alegre na manhã desta sexta-feira (3) - Foto: Diego da Costa
Por CAINAN SILVA SOB SUPERVISÃO DE DIEGO DA COSTA

A secretária estadual da Educação, Raquel Teixeira, esteve presente, na manhã desta sexta-feira, 3 de dezembro, na Feira do Meio Ambiente Sustentável da Escola Apeles Porto Alegre, localizada no bairro Santana, na Zona Leste da Capital. Além de promover a conscientização dos alunos e a busca por práticas sustentáveis, a feira organizada pelas professoras Ana Cristina Meireles, Cristina Fortuna Borrea e Tuany Carbone da Rosa, teve o objetivo de integrar e acolher os alunos durante o retorno das aulas presenciais. Com 100% de adesão ao modelo presencial, todos os 675 estudantes da instituição de ensino apresentaram seus trabalhos e participaram das atividades do projeto.

A secretária estadual da Educação, Raquel Teixeira, reforçou, durante o evento, a importância do ambiente para a relação entre o professor e o aluno: “Agradeço o presente que é ver a mobilização da escola sobre um tema tão importante que é a sustentabilidade. Os trabalhos foram realizados de forma muito estruturada, levando às novas gerações essas preocupações necessárias. São os jovens, como os estudantes da Escola Apeles Porto Alegre, que terão papel fundamental na transformação da Educação do século 21”, destaca.

Raquel destaca que são os jovens que terão papel fundamental na transformação da Educação do século 21
Raquel destaca que são os jovens que terão papel fundamental na transformação da Educação do século 21 - Foto: Diego da Costa

Durante o desenvolvimento dos projetos, os estudantes puderam trabalhar os conteúdos abordados em diversos componentes curriculares, colocando em prática atitudes que visam melhorar a estrutura do espaço escolar, a convivência social e o ambiente em que vivem. “Foi realizado um trabalho que possuía eixo interdisciplinar, que é a sustentabilidade, e que esse eixo abarcou todas as disciplinas da escola possibilitando a recuperação e aceleração da aprendizagem no período de volta para o presencial”, declarou a diretora da escola Clarice Leite.

Uma das responsáveis pela feira, a coordenadora pedagógica Gabriela Massimino, conta quais foram as suas motivações: “Eu desenvolvi esse projeto porque nossos estudantes estavam em três etapas: os que estavam assistindo às aulas de forma online, em casa; os que voltaram junto com os professores, presencialmente, em maio; e os alunos da Busca Ativa Escolar. Era preciso ser feito algo para igualar o nível de educação desses alunos. Queríamos tornar mais convidativo esse retorno deles para a escola”, afirma.

 Ela revela ainda planos para continuar com o projeto nos anos seguintes devido ao sucesso da primeira edição. “Eles querem vir à escola e dar continuidade ao projeto”, finaliza Gabriela.

Um dos pontos altos da feira foi a adesão total dos alunos matriculados. O coordenador da 1ª CRE Alaor Baptista Chagas apontou o fato ao parabenizar a gestão pelo evento. “É preciso reconhecer o diferencial desta escola. No começo do período de reabertura, entre os meses de abril e maio, a Apeles Porto Alegre realizou um grande trabalho de chamamento de seus alunos. A escola teve a coragem, o espirito humano e empreendedor de buscar os seus alunos. Gostaríamos de agradecer à escola, pois, hoje, todos os alunos estão presentes”, enaltece.

Nos anos iniciais do Ensino Fundamental, Lisiane Antunes Alves, professora do 4º ano, trabalhou com seus alunos sobre os animais em extinção. “Eu quis trabalhar em cima desse tema para apresentar a eles os animais que não são tão conhecidos e o porquê de eles estarem deixando de existir”, explica Lisiane. Ela conta que explicou sobre os efeitos prejudiciais para o meio ambiente de práticas como a caça e o desmatamento. Cada um dos alunos escolheu, ainda, um desses animais em extinção para conhecer melhor.

Um dos temas a serem trabalhados pelos alunos mais avançados do Ensino Fundamental foi o de reutilizar algo que iria para o lixo dando uma nova utilidade ao objeto. Foi o caso de uma das turmas do 8º ano que reaproveitou uma bicicleta velha de um dos membros do grupo para o plantio de mudas e decoração de jardim.

Alunos reaproveitaram uma bicicleta para o plantio de mudas e decoração de jardim
Alunos reaproveitaram uma bicicleta para o plantio de mudas e decoração de jardim - Foto: Diego da Costa

“Pegamos o que tínhamos em casa, a bicicleta, barbante e vasos de flores. Deu para fazer ela em pouco tempo”, conta o estudante Weslley Rodrigues, de 15 anos. Para eles, a ideia de realizar este projeto tornou mais fácil o retorno o ensino presencial. “Estava sendo diferente voltar para escola, então um trabalho assim ajudou a reunir todo mundo”, aponta a aluna Fabiane da Silva, de 14 anos.

Para os alunos do Ensino Médio, os temas dos trabalhos desenvolvidos foram diversos e abordaram temas como agricultura sustentável, energia acessível e limpa e redução da desigualdade. Durante o período da realização do projeto foram realizadas palestras que abordaram assuntos relevantes para as atividades, como o tema “Compostagem e sua importância para o meio ambiente” que foi ministrado pela Professora de Biologia e Gestora ambiental Regina Crescêncio.

A turma de Kaillany Fontana dos Santos, de 16 anos, realizou um trabalho sobre energias limpas. Eles criaram projetos, em maquete, que viabilizam a utilização de energia eólica e da luz solar de formas criativas. Em parceria com outra turma, eles desenvolveram projetos sociais também, como o de arrecadar mudas para o plantio na escola e para doações. “É muito importante a nossa conscientização como alunos. A relação entre os estudantes melhora e realizar um trabalho, assim, em conjunto, depois do retorno da pandemia, é muito bom”, comemora a estudante.

Estudantes criaram projetos, em maquete, que viabilizam a utilização de energia eólica e da luz solar de formas criativas
Estudantes criaram projetos, em maquete, que viabilizam a utilização de energia eólica e da luz solar de formas criativas - Foto: Diego da Costa

Além dos diversos trabalhos realizados, os 675 alunos da Escola Apeles participaram ativamente do processo de montagem dos estandes da feira, organização do evento e, depois de realizado, a limpeza do local.

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Estudantes fizeram trabalhos sobre energias limpas e sustentabilidade - Foto: Diego da Costa

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