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Região Celeiro irá lembrar 50 anos do Movimento da Legalidade

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Buscando se integrar às comemorações do cinquentenário do Movimento da Legalidade, a Região Celeiro estará organizando um evento especial que reunirá estudantes, professores, lideranças comunitárias e a sociedade em geral. A Associação dos Municípios da Região Celeiro (Amuceleiro), em conjunto com Unijuí; 21ª Coordenadoria Regional da Educação (CRE); Associação das Câmaras de Vereadores da Região Celeiro (Acamrece); Consórcio Turístico Rota do Yucumã; Conselho Regional de Dirigentes Culturais (Codic); e Corede Celeiro, estará promovendo o Ciclo de Reflexão e Debates 50 anos da Legalidade ? Uma abordagem histórica, que se concentrará nos dias 15 e 16 de agosto, no campus da Unijuí, em Três Passos. No dia 15, as exposições ?Cadeia da Legalidade?, da Câmara de Vereadores de São Borja, ?60 anos de vida pública de Leonel Brizola?, cedida pelo Museu de Camaquã, e ?50 anos da Legalidade?, organizada pelo Diretório Estadual do PDT, com fotos de personagens e fatos que marcaram o movimento, estarão à disposição da comunidade. Dia 16, no turno da manhã, ocorrerão painéis e debates com a participação do jornalista Carlos Bastos, do advogado e ex-deputado Ney Ortiz Borges, do jornalista e também ex-deputado Lauro Hagemann, do advogado e neto do ex-presidente Jango, Christopher Goulart, entre outros convidados. À noite, a partir das 19h, além da apresentação de um documentário, ocorrerá o painel ?Aspectos históricos da Legalidade: Brizola e Jango, heróis gaúchos?, com o jornalista, professor, tradutor e escritor Juremir Machado da Silva, colunista do jornal Correio do Povo, que também participará de sessão de autógrafos de seu livro ?Vozes da Legalidade ? Política e Imaginário na Era do Rádio?, da editora Sulina. De acordo com o coordenador da 21ª CRE, Arthur Hepp, a Região Celeiro terá a oportunidade de reviver um dos mais importantes movimentos políticos capitaneados pelo povo gaúcho. A Legalidade buscou garantir a posse constitucional do vice-presidente João Goulart, após a renúncia de Jânio Quadros, em 1961, garantindo a ordem democrática. O então governador do Estado, Leonel Brizola, liderou a resistência, ganhando o apoio popular e dos militares gaúchos, além de formar a histórica rede da legalidade, com mais de 100 emissoras retransmitindo informações e discursos diretamente dos porões do Palácio Piratini.
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