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História da Escola Dom Pedro II pronta para ser contada em livro

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Em quase cem anos, muitas histórias, algumas, inclusive, difíceis de recuperar. Com a motivação de reconstruir a trajetória da Escola D. Pedro II, de Novo Hamburgo, a professora de Ciências Sociais, Ângela Maiesk, se pôs a pesquisar. Recuperou documentos antigos (alguns já peças de museus), atas, registros e conversou com ex-alunos, professores e diretores. A narrativa de 110 páginas recuperou dados históricos como, por exemplo, os diversos nomes que a escola já teve, desde 1917: Aula Mista Rincão dos Ilhéus; Escola Subvencionada Rincão dos Ilhéus; Escola Isolada Rincão dos Ilhéus; 2ª Entrância Escola Isolada Rincão dos Ilhéus; Escola Reunida Rincão dos Ilhéus; Grupo Escolar Rincão dos Ilhéus; Escola Estadual de 1ª a 5ª série D. Pedro II; Escola Estadual D. Pedro II; Escola de 1º Grau Incompleto D. Pedro II e, por fim, o nome atual, Escola Estadual de Ensino Médio D. Pedro II. A história da escola se mistura à história do bairro, como mostram os fatos recuperados. Em 1822, antes da chegada dos imigrantes alemães, nove casais da Ilha de Açores se instalaram no bairro, dando origem ao nome Rincão dos Ilhéus. O bairro, que à época pertencia à São Leopoldo, era um vasto criadouro de gado, que empregava mão de obra escrava. O resgate desses dados, de acordo com a autora, é bem difícil, já que os negros foram trocando seus nomes de origem africana para serem batizados na igreja católica. Além de recuperar elementos históricos fundamentais, a autora e pesquisadora também narrou causos que marcaram a vida da escola, como, por exemplo, a invasão das pulgas, quando a escola ainda era uma Brizoleta. Para a professora Angela, o trabalho de dois anos foi como lavrar a certidão de nascimento da escola: ?não podemos permitir que a história se perca?, reflete.
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