Governo do Estado lança Programa Escola+Paz
Práticas de Justiça Restaurativa irão ampliar ações de programas de combate à violência nas escolas
Publicação:

O Governo do Estado, através do Programa de Oportunidades e Direitos (POD), da Secretaria de Desenvolvimento Social, Trabalho, Justiça e Direitos Humanos (SDSTJDH), e das Comissões Internas de Prevenção de Acidentes e Violência Escolar (Cipaves), da Secretaria Estadual da Educação, lançou, na manhã desta quarta-feira (20), o programa Escola+Paz. O anúncio, ocorreu, no Auditório do Ministério Público Estadual, durante a abertura do Seminário Internacional pela Justiça Restaurativa na Educação. O projeto, elaborado com a Associação dos Juízes do Rio Grande do Sul (Ajuris), com financiamento do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), visa fazer um treinamento de práticas de Justiça Restaurativa e Círculos de Construção de Paz com 1,2 mil educadores. A preparação irá ocorrer em seis territórios da Região Metropolitana da Capital: bairros Restinga, Cruzeiro, Lomba do Pinheiro e Rubem Berta, em Porto Alegre, e também nos municípios de Alvorada e Viamão.
O secretário estadual de Educação (Seduc), Ronald Krummenauer, ressaltou a importância da utilização de métodos restaurativos nas instituições de ensino e o papel preventivo das Cipaves no combate à violência escolar. “A consolidação da utilização de métodos restaurativos, como política pública, é mais uma frente positiva contra a violência nas escolas gaúchas. A resolução de conflitos, por meio do diálogo, é premissa básica para encontrar a solução que almejamos”, destacou.
Segundo a secretária de Desenvolvimento Social, Trabalho, Justiça e Direitos Humanos (SDSTJDH), Maria Helena Sartori, a ampliação das intervenções da Justiça Restaurativa, nas escolas, através do programa Escola+Paz, será um reforço nas ações das Cipaves e no Programa de Oportunidades e Direitos (POD). “No nosso governo, a grande meta é melhorar a vidas das pessoas. Por isso, nós estamos constantemente estabelecendo parcerias para alcançar este objetivo. Investir na juventude é a melhor forma de construir o futuro”, explicou.
De acordo com a presidente da Ajuris, Vera Deboni, a entidade está trabalhando, cada vez mais, no sentido de ampliar as ações de Justiça Restaurativa. Para ela, é preciso repactuar a convivência social como um ganho, e não como uma perda, ou uma maneira de ampliar os conflitos. “É preciso oferecer para as pessoas uma maneira de tornarem-se melhores, dentro do seu tecido social. A justiça restaurativa é uma maneira de trazer soluções não violentas para sociedade”, afirmou.
Presenças
Ainda estiveram presentes no evento a secretária adjunta estadual de Educação, Iara Wortmann; a coordenadora estadual da Cipave, Luciane Manfro; o subprocurador geral de Justiça para Assuntos Jurídicos, César Luís de Araújo Faccioli; o juiz de Direito e coordenador do Núcleo de Formações em Justiça Restaurativa da Escola da Ajuris, Leoberto Bronchier; a diretora de Justiça da Secretaria do Desenvolvimento Social, Trabalho, Justiça e dos Direitos Humanos do Estado do RS, Ana Maria Viana Severo; e o diretor da Escola da Ajuris, Jayme Weingartner Neto.