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Escolas indígenas recebem eletrodomésticos e utensílios de cozinha do governo do estado

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8ªCRE
As escolas indígenas Kaingang e Guarani pertencentes à região da 8ª Coordenadoria Regional de Educação (CRE) foram contempladas essa semana, através da Secretaria de Estado da Educação (Seduc) com eletrodomésticos e utensílios de cozinha que serão usados para o armazenamento e preparação da merenda escolar. A entrega do material foi realizada pela diretora das escolas, professora Ana Cristina de Oliveira. ?Recebemos do governo do estado, duas geladeiras grandes, freezer, microondas, panelas e estantes de aço, materiais que darão mais garantia a qualidade da merenda para os estudantes?, disse a diretora. ?As comunidades indígenas estavam na expectativa do recebimento desses utensílios, pois a partir de agora os produtos poderão ser armazenados e guardados na própria cozinha da escola?, explicou a professora. A merenda, segundo Ana Cristina, é preparada com cardápio orientado pela Seduc, porém considerando as especificidades de cada etnia indígena. As escolas indígenas de Santa Maria foram constituídas no ano de 2012 através de um trabalho conjunto da Seduc, 8ª CRE e o apoio de organizações da sociedade civil. As instituições de ensino, embora em fase organizativa, contam com cinco professores, sendo três bilíngues e atendem um total de 47 alunos indígenas. Neste ano, a escola Kaingang também está promovendo a primeira turma de Educação de Jovens e Adultos (EJA) voltada para a Educação Indígena. Na escola Guarani o início da primeira turma de EJA está previsto para ocorrer antes do término de 2012. Outra importante ação da Educação Indígena em Santa Maria foi a realização, em julho, do ?Iº Ciclo de palestras sobre Cultura e Educação Básica Indígena?, durante a 19ª Feira Estadual do Cooperativismo (19ª FEICOOP), em Santa Maria, idealizado e coordenado pela diretora das instituições. Temas como a organização social indígena, a economia solidária, a alfabetização indígena nas línguas maternas (Guarani e Kaingang) e os costumes das comunidades foram discutidos entre os palestrantes e o público. O ciclo foi aberto aos visitantes da Feira, e contou também com a participação de membros de comunidades indígenas de outros estados.
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