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Escolas estaduais podem participar da VI Conferência Nacional Infantojuvenil pelo Meio Ambiente até 30 de junho

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Card sobre a VI Conferência Nacional Infantojuvenil pelo Meio Ambiente. Com fundo verde, a imagem destaca os prazos para a etapa escolar (até 30/06) e registro da escola (até 05/07). Ao lado, há um globo terrestre cercado por vegetação. Logos da Seduc-RS, Governo do RS e Undime-RS estão no canto inferior.
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Até o dia 30 de junho, as escolas da Rede Estadual podem participar das atividades da Etapa Escolar da VI Conferência Nacional Infantojuvenil pelo Meio Ambiente (CNIJMA). As ações pedagógicas são voltadas especificamente para as turmas dos anos finais do Ensino Fundamental da Rede Estadual. A proposta é envolver estudantes, educadores e toda a comunidade escolar na construção de projetos de ação relacionados à justiça climática e sustentabilidade nos territórios escolares.

A conferência é organizada pelo Ministério da Educação (MEC), em parceria com o Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima (MMA) e o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), dentro da Política Nacional de Educação Ambiental (PNEA). Nesta edição, com o tema “Vamos transformar o Brasil com Educação e Justiça Climática”, a mobilização nacional se alinha à preparação do Brasil para a COP30, que será realizada em novembro, na cidade de Belém (PA). 

Justiça climática no centro das reflexões escolares

Na etapa escolar, as atividades são organizadas como uma jornada pedagógica. Os estudantes são convidados a investigar os impactos das mudanças climáticas em seus territórios, identificar situações de injustiça ambiental e propor soluções a partir de três eixos principais: Territórios Saudáveis, Territórios que Protegem e Territórios de Paz e Sustentabilidade

“Precisamos ajudar nossos estudantes a compreender porque os eventos climáticos extremos estão se tornando mais frequentes e mais graves. A crise climática não é neutra. Ela tem território, classe, cor, e exige que a escola forme sujeitos que entendem o mundo para agir sobre ele”, destaca Sherol dos Santos, diretora do Departamento de Desenvolvimento da Educação da Seduc.

No dia em que ocorrer a conferência, cada escola deve promover um evento para apresentação dos projetos elaborados pelas turmas. Após avaliação coletiva, um dos trabalhos será selecionado para representar a instituição nas próximas etapas. Nesse mesmo evento, também será eleito um delegado ou delegada, com idade entre 11 e 14 anos, além de um suplente e um professor acompanhante

Etapas seguintes

Depois da fase escolar, os projetos inscritos serão avaliados pelo Coletivo Jovem RS. A Conferência Estadual acontecerá em 13 de agosto, em Porto Alegre. Os trabalhos selecionados nessa etapa irão compor a delegação do Rio Grande do Sul na Conferência Nacional, que ocorrerá de 6 a 11 de outubro de 2025, em Brasília. Esse será o momento de troca de experiências entre estudantes de todo o país, com oficinas, debates e produção de materiais de educomunicação.

Mobilização e engajamento

Para apoiar a realização das atividades, as escolas podem criar ou fortalecer a Comissão de Meio Ambiente e Qualidade de Vida (Com-Vida), grupo formado por estudantes, professores e outros membros da comunidade escolar.  A ideia é que essa comissão atue na elaboração, organização e posterior implementação dos projetos de ação desenvolvidos pelos estudantes

A Conferência Nacional Infantojuvenil pelo Meio Ambiente existe desde 2003 e já envolveu mais de 20 milhões de participantes em todo o Brasil. Além de contribuir para a formação cidadã dos estudantes, a iniciativa também estimula práticas educativas voltadas à inclusão, à diversidade e à sustentabilidade dentro e fora da sala de aula

Mais informações e orientações para inscrição estão disponíveis no site oficial da conferência.

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