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Escola João Alfredo, da 11ª CRE, cria grupo de apoio às alunas em Riozinho

Projeto "Olhares para o Futuro" incentiva o protagonismo juvenil

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Alunas da Escola João Alfredo no projeto " Olhares para o Futuro" - Foto: Seduc
Por Cainan Silva sob a supervisão de Diego da Costa

Está sendo desenvolvido, na Escola Estadual João Alfredo, de Riozinho, na 11ª Coordenadoria Regional de Educação (CRE), o projeto “Olhares Para o Futuro” com as alunas do 6º ano do Ensino Fundamental da instituição de ensino. Os objetivos do grupo incluem a realização de atividades que priorizam o protagonismo juvenil, a organização de festas, atividades junto à escola e a criação de um espaço de escuta para as meninas com temas que envolvam o cotidiano delas.

São realizadas dinâmicas e outras atividades que favorecem a fala das estudantes, sempre buscando atender as demandas trazidas por elas mesmas ou percebidas pelas coordenadoras. “Um combinado primordial que favorece o vínculo e a confiança do grupo é o segredo do que é falado, o que é falado no grupo fica e é resolvido no grupo, a menos que possa oferecer risco para alguém e seja necessário buscar ajuda externa”, conta a coordenadora pedagógica Cíntia Romaica de Lima.

Ainda, de acordo com a docente, desde 2019 o projeto já vem sendo idealizado. No entanto, ela explica que com a pandemia e outras situações do cotidiano escolar, não foi possível viabilizar sua realização.

“Este trabalho foi pensado a partir da observação de uma série de questões na adolescência como gravidez, baixa autoestima, depressão, automutilação, entre outros temas que têm surgido. Foi pensado para desenvolver estes temas, visto que a escola é um lugar privilegiado para tais práticas preventivas e de saúde mental”, reitera Cíntia.  

Os encontros ocorrem nas sextas-feiras no turno inverso ao que as alunas estudam e são orientados pela coordenadora pedagógica Cíntia Romaica de Lima e pela monitora Sara Helusa Maggioni.

“Eu vejo que as meninas ficam ansiosas para entrar no projeto e se sentem muito satisfeitas quando saem, pois, trabalhamos em cima de todas as questões que elas precisam naquele momento. É transformador e nós crescemos junto das estudantes”, afirma Sara.

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