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SE estuda processo de impugnação de eleição de diretor da Escola Morada do Vale I de Gravataí

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Secretaria da Educação estuda processo de impugnação de eleição de diretor da Escola Morada do Vale I de Gravataí Nesta sexta-feira, dia 5, uma comissão formada por pais, alunos e funcionários da Escola Estadual de Ensino Médio Morada do Vale 1, de Gravataí, foram recebidos em audiência pela diretora do Departamento de Coordenação de Regionais, Ruth Ignácio na Secretaria Estadual da Educação. O grupo veio pedir o esclarecimento de denúncias que constam no processo aberto a favor da impugnação da eleição de Jairo Vargas a diretor da Escola. Vargas ganhou a eleição sobre a professora Luciana Kholer por uma diferença de 126 votos no segundo turno. Segundo os denunciantes, no recurso apresentado pela chapa de Luciana, constava que durante a eleição houve compra de votos, promessa de cestas-básicas e busca de eleitores por parte dos apoiadores de Jairo Vargas. Conforme Vargas, houve premeditação da chapa opositora na busca de argumentos para impugnar a eleição. A professora Clarissa de Abreu Freitas afirmou ter sido fotografada durante as 12 horas do pleito pela chapa concorrente. De acordo com Nair Geneci, de 46 anos, aluna da Escola, "eles procuravam registrar coisas fúteis. Já estavam preparados para entrar com a impugnação." Uma nova eleição foi marcada para quarta-feira, dia 10, para definir o diretor da Escola. Entretanto, como diretor eleito, Jairo Vargas tomaria posse simbólica do cargo dia 15 de dezembro, e, de fato, no dia 30. Jairo Vargas assegurou ter contra-provas àquelas denunciadas no processo contra sua eleição, exceto a que desmentiria o fato de distribuir cestas-básicas. O grupo também trouxe um abaixo-assinado dos alunos da Escola a favor de Vargas. Ao ouvir as acusações, a diretora do DCR garantiu que fará a leitura do litígio e entrará em contato com a última instância que deliberou o processo, no caso, a Comissão Eleitoral Regional. Segundo Ruth, ela é incapaz de anular a decisão deste órgão. Porém, se for comprovado injustiça em sua jurisdição, será aberto uma sindicância para apurar os fatos levantados no processo.
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