O Governo do Estado reenvia na próxima segunda-feira, 22, à Assembléia Legislativa, projeto que reajusta o piso dos professores com 40 horas semanais, atualmente, fixado em R$ 862,40 para R$ 1.500. Segundo o secretário da Educação, Ervino Deon, o Governo do Estado está comprometido em implementar o novo piso para os professores, embora o CPERS-Sindicato continue discordando da proposta. Deon recebeu a diretoria do sindicato na última quinta-feira, 18, que se negou a iniciar o processo de alteração e reajuste do piso. - Estamos abertos a negociação. Entendemos que a elevação para R$ 1,5 mil beneficiará um contingente considerável de professores e ao mesmo tempo fará com que o Estado ultrapasse o patamar fixado pela Lei do Piso Nacional do Magistério, observou o secretário. De acordo com a legislação federal o piso para 40 horas em todo Pais é hoje R$ 1.024. O secretário reiterou a disposição do Governo do Estado em seguir negociando com a entidade que representa a categoria, para viabilizar a aprovação do projeto no legislativo em comum acordo. ?Gostaríamos de chegar a um consenso. Estamos dispostos em aplicar valor maior que o sugerido na lei do piso nacional?, argumentou. Quanto ao reajuste de 23% no vencimento básico da carreira do magistério, reivindicado pelo CPERS, Deon reforçou o argumento apresentado ao sindicato. ?O Governo concedeu nos últimos três anos reajuste de 26,1% aos professores por meio da Lei Britto. Outro reajuste neste patamar seria financeiramente inviável para os cofres do Estado?, assegurou.