Escola de Carazinho promove debate sobre o Maio Laranja
Estudantes desenvolveram peças gráficas para alertar sobre a violência contra crianças e adolescentes
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Para marcar o Maio Laranja, mês escolhido para reforçar a importância de combater a exploração e a violência sexual contra crianças e adolescentes, a Escola Estadual de Ensino Médio Ernesta Nunes, de Carazinho (39ª Coordenadoria Regional de Educação), realizou uma aula especial nas disciplinas de Língua Portuguesa e Língua Inglesa. Os secundaristas, após debaterem e refletirem o assunto, entregaram, na última terça-feira, 18, no Dia Nacional de Combate ao Abuso e Exploração Sexual contra Crianças e Adolescentes, peças gráficas, confeccionadas por eles nos dois idiomas, com o intuito de conscientizar e alertar para os sinais de abuso.
Segundo a professora de Língua Portuguesa e Literatura, Jocelene Rebeschini, é importante debater sobre o assunto. A partir da informação, a professora garante que os alunos conseguem identificar situações de abuso, seja virtual ou físico. “Aqueles que possuem irmãos mais novos sob sua responsabilidade em algum momento, o que é o caso de muitos dos nossos estudantes, ficam mais preparados para também orientá-los”, explicou.
A ideia das peças gráficas foi uma decisão em conjunto com a professora de Língua Inglesa, Ecilda Loeff. “Eles puderam utilizar ferramentas digitais com as quais estão familiarizados. Aliaram a tecnologia e os conteúdos das disciplinas para falar sobre um assunto tão relevante”, conta Jocelene. Para Ecilda, os estudantes ficaram muito envolvidos na atividade. “Descobrimos muitos talentos e, em um curto espaço de tempo, colocamos o conhecimento em prática”. Os trabalhos foram feitos em ferramentas como Canva, Card Design, Power Point e Word.
Os cards foram compartilhados nas redes sociais da escola e, segundo o diretor, Marcelo Kolling, teve uma boa repercussão. “Não devemos subestimar a capacidade dos alunos de produzir material de qualidade. O ensino remoto nos provou que é possível utilizar a tecnologia a nosso favor. Promovemos um grande debate contra violência e exploração sexual de crianças e adolescentes”, complementa.