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Apoio aos estudantes de diferentes idades no contexto do trauma é o tema do encontro do Acolher e Educar desta quinta-feira

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Encontro Acolher e Educar 4
A professora Carolina Campos, diretora executiva do Vozes da Educação e consultora Unesco, participou da live - Foto: Divulgação ASCOM | Seduc
Por Daniel Marcilio

Na edição do Acolher e Educar desta quinta-feira, o tema em destaque foi o apoio aos estudantes de diferentes idades no contexto do trauma. O encontro teve a presença da professora Carolina Campos, diretora executiva do Vozes da Educação e consultora Unesco na área de trauma e combate à violência no ambiente escolar. 

A live foi transmitida ao vivo pelo canal TV Seducrs, no YouTube, e contou com a apresentação da assessora da Subsecretaria de Desenvolvimento da Educação, Letícia Grigolleto, que reforçou a importância da série de ações da Secretaria de Educação (Seduc).

“Desde o final do mês de abril e início de maio, o nosso Estado sofreu a maior catástrofe climática que já nos acometeu. Depois do atendimento humanitário, fizemos várias estratégias para acolher os professores, equipes e estudantes, trazendo diretrizes para as nossas redes,” resumiu Letícia.

Ao longo da transmissão, Carolina Campos trouxe uma discussão sobre as reações regressivas, comportamentais e físicas que crianças e adolescentes podem demonstrar na sala de aula após vivenciarem uma situação potencialmente traumática, como comportamentos inadequados, irritabilidade e isolamento, entre outros. Separando por faixa de idades, ela ofereceu sugestões aos professores, de modo que consigam ter ferramentas para apoiar e trazer conforto aos estudantes.

Em especial, Carolina Campos destacou que, independentemente da idade, os alunos recebem suporte quando os professores buscam o autocuidado e a autorregulação emocional, fornecem atenção e escuta, incentivam atitudes altruístas e permitem que os estudantes façam perguntas sobre as questões que incomodam em momentos de crise.

Por fim, Carolina Campos também recomendou certos cuidados na abordagem pedagógica. “Não pressione os estudantes a falarem sobre o trauma ou a participarem de atividades expressivas. Algumas crianças falarão facilmente sobre o que aconteceu, enquanto outras podem estar assustadas ou resistentes,” ressaltou.

Ela ainda reforçou que é preciso ter atenção nos casos em que as reações persistem por mais de duas a quatro semanas ou que aparecem tardiamente, pois podem ser indícios de que o estudante necessite de suporte especializado para lidar melhor com a situação.

Os participantes da live enviaram perguntas, que foram respondidas ao final do encontro.

Assista à live completa abaixo:

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Acolher & Educar - Escola Sensível ao Trauma: Como apoiar estudantes de diferentes idades

Acolher & Educar é um conjunto de ações de orientação e compartilhamento da Seduc com a comunidade escolar para uma retomada acolhedora às escolas. Crédito: TV Seduc RS



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