Escolas de abrangência da 13ª Coordenadoria Regional da Educação (CRE), de Bagé, estão qualificando sua infraestrutura para melhor receber os estudantes. São reformas e diversas melhorias de infraestrutura a fim de tornar os ambientes escolares mais agradáveis e seguros para alunos e professores.

Um exemplo é a Escola Estadual de Ensino Médio José Gomes Filho (Bagé). Conforme a diretora, Sandra Machado, a instituição passou por obras em banheiros, salas de laboratório de ciências e biblioteca. Também foram feitos reparos na calçada, em frente à escola, e a implementação de uma rampa de acesso a cadeirantes. Além disso, todo o espaço foi pintado, revitalizando os pontos de convivência da escola. “Essas modificações são importantes para que os nossos alunos tenham mais conforto e se sintam bem acolhidos em um local organizado”, ressalta.

Esse exemplo tem se tornado uma prática comum entre as instituições da região. Desde outubro do ano passado, a Escola Estadual de Ensino Médio Carlos Antônio Kluwe (Bagé), passa por mudanças em sua estrutura física. Elas incluem alteração da fachada da escola e reforma dos muros e da área externa. Segundo a diretora, Berenice Pillon, a instituição não possuía refeitório em suas dependências, então, algumas salas, como as usadas para guardar os equipamentos de educação física e os instrumentos da banda, foram adaptadas para esta finalidade. O espaço foi totalmente reformado juntamente com a cozinha e a despensa. Outro fator que influenciou as reformas foram as mudanças no currículo escolar, via projeto do Governo Federal para o Novo Ensino Médio. Foram organizadas quatro salas temáticas de Ciências Humanas, Ciências da Natureza, Linguagens e Matemática, e um laboratório de ciências. “As salas temáticas são destinadas ao estudo mais dinâmico, visando uma aprendizagem significativa e condizente com a realidade do aluno”, enfatiza.

A Escola Estadual de Ensino Fundamental Dr. Arnaldo Faria (Bagé), por sua vez, reformou o telhado e o muro do ginásio. Sob a gestão da diretora Marta Verani Gomes Marques, realizou a pintura e a troca de refletores da quadra. Além da troca de chuveiros e calhas, do encaixe de telhas, e da troca de fiação e disjuntores. A diretora salienta que com a mudança na fiação, o subsolo da escola poderá ser utilizado novamente para atividades no salão de eventos, na biblioteca e no laboratório de ciências. “Estamos cientes da importância de um prédio em boas condições para atender nossos alunos”, destaca.

A Escola Estadual Ensino Fundamental Dr. Arthur Villamil de Castro, de Dom Pedrito, investiu em uma cozinha totalmente nova com a reforma de uma antiga sala dos professores que ficava ao lado do refeitório dos alunos. Conforme o diretor, Omar Jardim, a cozinha era muito pequena e longe do refeitório. Para ele, o espaço novo agrega mais praticidade à escola. “Tornou o ambiente mais higiênico, ventilado e amplo”, ressalta.

Já no Instituto Estadual Educacional Bernardino Ângelo, o refeitório aumentou de tamanho e recebeu iluminação externa. A diretora, Silvana Camponogara, explica que no refeitório foram colocadas mais duas portas para aumentar a segurança dos funcionários e alunos. “O refeitório tinha uma única porta que dava para o corredor do pavilhão. Então, nós sempre sentimos necessidade de ampliar com uma porta maior para o acesso dos alunos, pensando também na segurança”, frisa.

A coordenadora da 13ª CRE, Miriele Barbosa Rodrigues, enfatiza que as manutenções nas escolas podem ajudar a manter o ambiente preservado por mais tempo. “Nós assumimos a postura de ajudar e orientar os gestores a olharem para os seus recursos por meio da Autonomia Financeira, para que possam planejar e executar pequenas manutenções. Assim, a escola estará em condições satisfatórias sem precisar de grandes reformas”, explica.